Os primeiros imigrantes japoneses no Brasil chegaram em 1908, trabalhando em fazendas de café de São Paulo ao Paraná. Desde então, o Japão tornou-se uma importante fonte de migrantes para o Brasil. A chegada desta população foi motivada pelos interesses de ambos os países: O Brasil precisava de mão-de-obra para suas fazendas de café, especialmente em São Paulo e no norte do Paraná. No Japão, havia muitos imigrantes vivendo na pobreza e uma alta taxa demográfica, e este processo foi importante para aliviar a tensão social.

A chegada do navio Kasato Maru a Santos em 18 de junho de 1908 foi o marco inicial da imigração japonesa para o Brasil. De uma viagem de 52 dias de Kobe, a cidade portuária no Japão, 781 imigrantes vinculados pelo acordo de imigração entre Japão e Brasil foram trazidos.

Esses imigrantes assinavam contratos de trabalho de 3 a 7 anos com proprietários de fazendas, mesmo sem falar o idioma e sem nenhuma infraestrutura preparada para recebê-los. No entanto, à medida que os contratos iam se encerrando, muitos abandonaram as fazendas e fugiram para cidades grandes e outros estados como Paraná e Minas Gerais, e assim foram se estabelecendo com lavouras ou negócios próprios. Calcula-se que 190 mil japoneses vieram para o Brasil antes da Segunda Guerra.

Cinquenta anos após a chegada do navio Kasato Maru em Santos, o número de japoneses e descendentes no país somava mais de 400 mil pessoas.  Em 1967, o príncipe herdeiro Akihito e a princesa Michiko visitaram o Brasil pela primeira vez, onde foram recebidos pela comunidade nipo-brasileira no estádio do Pacaembu. Em 1973, chega a Santos o Nippon Maru, o último navio a transportar imigrantes japoneses. Em 1978 a imigração japonesa comemorou 70 anos.

A Imigração Japonesa e a Alho Negro do Sítio

Entre 1968 a 1973, Shiro Kondo, fundador da Alho Japonês e Alho Negro do Sítio, junto a sua esposa, vieram para o Brasil como parte do programa de migração do governo Japonês, e recebeu um pedaço de terra na colônia de Guatapará, interior de São Paulo, onde se estabeleceram. 

Assim como muitos imigrantes, a família passou a dedicar-se então à agricultura, tendo como a primeira cultura o abacaxi. Na geada negra de 1981 perderam todo o cultivo. Em busca de uma especialidade mais resistente às alterações climáticas, escolheram o alho.

E foi só em 2006, que Shiro e a esposa Sayoko começaram a desbravar o alho negro, impulsionados pelo “boom” da iguaria no Japão, e pelo crescimento de estudos publicados nos Estados Unidos sobre o aumento da capacidade antioxidante do alho com o processo de maturação, tornando-o um remédio natural e incrivelmente saboroso.

A produção de alho negro e a comercialização de produtos artesanais feitos à partir dele são mantidos até hoje, e pode-se dizer que a Alho Negro do Sítio carrega toda essa história de luta, dificuldades, e tradições da família e da comunidade nipônica, e que certamente, de alguma maneira, conserva essa cultura nos valores da empresa.

Sobre a Alho Negro do Sítio

Temos mais de 40 anos de experiência com a produção do alho tipo Roxo Pérola Caçador, e 16 anos com o alho negro, e, através de técnicas de fermentação vindas do Japão, hoje temos o Know How em todas as etapas de produção. Temos o compromisso em produzir e oferecer o melhor alho negro nacional, de forma sustentável e socialmente responsável. Atualmente, atendemos com uma loja física em São Paulo e temos produtos à venda pelo nosso site, e também, oferecemos um atendimento exclusivo para o setor de food service.

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