Afinal, de onde surgiu o alho negro?

Quando nos perguntam sobre as composições e sabores do alho negro, temos a resposta na ponta da língua: ele é macio e potente ao mesmo tempo, não tem aquele cheiro pungente do alho comum, e mantém uma fragrância sutil com aromas frutados e balsâmicos. Mas quando nos perguntam sobre a origem dele, a resposta é um pouco dispersa e complicada. Dados indicam primeiras aparições na Ásia, especialmente na Coréia, Japão e Tailândia.

O alho comum não é um fenômeno novo – todos, desde os antigos egípcios aos antigos chineses, o usavam. Tem sido um alimento básico na dieta humana desde a antiguidade. Já o alho negro…

A história popular é que o alho negro foi desenvolvido pela primeira vez na Coréia como um medicamento, e manipulado para que as pessoas pudessem experimentar os benefícios de imunidade do alho. No entanto, também é considerado tradicional em outras partes da Ásia. Existe um outro lado da história de que o alho negro pode ser uma invenção moderna. Um artesão coreano afirma ter inventado no início dos anos 2000.

Já no Japão, sabe se que o alho negro teve origem na província de Mie. No entanto, foi na província de Aomori que o alimento ganhou popularidade e dimensão no país. Atualmente, a província de Aomori é o maior produtor de alho negro no Japão, graças a sua água do mar muito pura, na qual é usada para fermentar a iguaria em condições de temperatura e umidade altamente controladas, assumindo uma textura macia e tenra, próxima da polpa de damasco ou de ameixa seca.

Conservado por 45 a 60 dias em água do mar pura, retirada das profundezas do oceano, o alho negro ganha sabor leve e forte, frutado e de fácil digestão. O alho negro de Aomori é conhecido por ser bom para a saúde, além de ser totalmente natural, sem aditivos nem conservantes, é muito rico em S-Alil-Cisteína, um neuroprotetor e antioxidante cardioprotetor.

É, portanto, conhecido por ter virtudes terapêuticas contra o excesso de colesterol ou triglicerídeos no sangue, nos quais auxiliam na circulação e redução da pressão sanguínea. No Japão, é recomendado para quem sofre de hipertensão ou diabetes, para retardar o início da velhice, fortalecer o organismo e lutar contra os efeitos de cansaço.

Vale lembrar que o Dr. Jinichi Sasaki, ex-professor da Hirosaki University, School of Medicine, em 2006, foi o primeiro a realizar uma pesquisa aperfeiçoada sobre o alimento. Suas pesquisas e artigos os fizeram ganhar fama como o pai do alho negro.

Na Tailândia, acredita-se que ele prolonga a vida de uma pessoa, e por lá é comum encontrar plantações de alho em área vulcânica, onde o solo é rico em minerais, promovendo um sabor único ao alho negro e potencializando ainda mais suas propriedades medicinais.

Bom, não temos uma resposta concreta sobre a origem do alho negro, e seja qual for a fonte, sabemos que ele tornou-se um ingrediente e uma especiaria muito popular entre os chefs profissionais nos últimos anos.

Você não o encontrará em mercearias comuns, mas vale a pena introduzi-lo nas suas receitas. A Alho Negro do Sítio é produtor experiente na área, e oferece uma variedade de produtos oriundos do alho negro. Opte adquirir o alho negro produzido com técnicas vindas de países asiáticos, onde o alimento surgiu e foi aperfeiçoado.

Uma das coisas notáveis sobre o alho negro é a variedade de camadas de sabores que ele oferece. Existe um equilíbrio perfeito entre o doce e salgado, rende notas de melaço e frutas secas, juntamente com notas picantes de vinagre balsâmico, molho de soja e tamarindo.

Tem um sabor intenso, tornando os pratos mais ricos, escuros e saborosos, realçando outros componentes do prato. O Ricardo Ko, que cuida do marketing e do desenvolvimento de produtos da empresa Bredbo Black Garlic, diz que a melhor analogia para descrever o sabor do alho negro é que ele tem gosto de um queijo envelhecido.

“Há uma razão para envelhecer o queijo – para realçar os seus sabores únicos. Fazemos o mesmo com o alho, deixando-o envelhecer para realçar o seu sabor. O alho negro tem a textura de jujubas, que perduram notas de melaço e vinagre balsâmico, e não tem o sabor bruto do alho cru. 

É um ingrediente que pode ser consumido sozinho, assim como você faria com queijo. O alho negro é único. Não é um substituto para qualquer outro alimento. 

Ele  deve se tornar o ingrediente principal em um prato, em vez de ser misturado ou frito como o alho normal, porque se você fizer isso, não conseguirá usufruir de todo seu sabor.” diz Ko

Seja originário do Japão, Coréia ou da Tailândia, hoje sabemos como aproveitar de todo o pontencial do alho negro graças a junção de pesquisas e cooperação de vários países orientais e ocidentais. Sabemos o quão bem ele faz para a nossa saúde e paladar. Não é à toa que o alho negro é considerado o superalimento da década!

 

Sobre a Alho Negro do Sítio

Temos mais de 40 anos de experiência com a produção do alho tipo Roxo Pérola Caçador, e 15 anos com o alho negro, e, através de técnicas de fermentação vindas do Japão, hoje temos o Know How em todas as etapas de produção. Temos o compromisso em produzir e oferecer o melhor alho negro nacional, de forma sustentável e socialmente responsável. Atualmente, atendemos com uma loja física em São Paulo e temos produtos à venda pelo nosso site, e também, oferecemos um atendimento exclusivo para o setor de food service.