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Únicos no Brasil a produzir alho negro em sítio próprio: pioneirismo e qualidade lapidados há mais de 10 anos
Referência na produção de alho negro, a Alho Negro do Sítio é a única agroindústria do Brasil com sítio próprio, em Guatapará (SP). Há mais de 10 anos maturamos alhos selecionados, garantindo um alho negro de altíssima qualidade, fruto de uma tradição de mais de 40 anos no cultivo de alho roxo nacional, cuidando de cada detalhe, da semente à terra.
Nossa produção exige dedicação, investimento e tempo, pois o processo é lento e apresenta baixo rendimento: para obter 1 kg de alho negro descascado, são necessários 4 kg de alho fresco. Trabalhamos em parceria com universidades e pesquisadores para desenvolver produtos cada vez melhores, mantendo controle total da cadeia produtiva e oferecendo produtos autênticos, sem aditivos químicos, corantes ou aromatizantes.
Além do alho negro, oferecemos uma linha exclusiva de geleias, pastas, azeites, vinagres, sais e molhos, refletindo nosso compromisso com excelência, inovação e o verdadeiro sabor do alho negro do nosso sítio. Nossa missão é garantir qualidade indiscutível em cada produto, com equipes sempre prontas para oferecer o melhor atendimento e entrega.
Nossa história
Shiro Kondo nasceu em 1945, na colônia japonesa Manchúria, na China. Antes de completar um ano, foi com a família como refugiado ao Japão, onde começou uma nova vida na província de Kanagawa. Lá, formou-se em direito pela Universidade de Waseda e viveu até os 23 anos de idade antes de se mudar para o Brasil.
Chegou ao país em 13 de dezembro 1968. Para se sustentar, rodou o Brasil trabalhando em diversas fazendas, aprendendo com os agricultores locais sobre técnicas de cultivo e aprendendo na prática aquela que, mais tarde, seria sua profissão.
Em 1973 casou-se com Sayoko, sua companheira até hoje. Como parte do programa de migração do governo Japonês, recebeu um pedaço de terra na colônia de Guatapará, no interior paulista, e lá se estabeleceram. A família passou a dedicar-se então à agricultura, tendo como a primeira cultura o abacaxi.
Na geada negraa de 1981 perderam todo o cultivo. Em busca de uma especialidade mais resistente às alterações climáticas, escolheram o alho. No início, a produção não tinha muita qualidade por conta da falta de prática, mas, com o tempo, Shiro aprendeu técnicas como a compostagem, cobertura morta, adubação verde e, principalmente, a rotação de culturas. Tudo isso possibilitou um contato mais próximo com a terra e um conhecimento mais profundo sobre o seu produto. Foi aí que a profissão virou paixão!
Em 2006, após uma pesquisa publicada nos Estados Unidos apontar o alho como o melhor alimento para prevenção do câncer, e estudos revelarem o aumento da capacidade antioxidante do alho com o processo de maturação, houve um grande “boom” do alho negro no Japão. Animado com esta novidade, Shiro passou a produzir este remédio natural com a ajuda da sua esposa.
No início, Shiro fornecia apenas para os amigos da colônia japonesa. Não foi fácil, mas aos poucos eles estabeleceram um padrão de qualidade e foram conquistando a confiança dos consumidores.
Atualmente a Alho Negro do Sítio fornece alho negro para grandes redes de empórios e renomados restaurantes. Hoje quem administra a empresa é o agrônomo Fernando Kondo, filho dos fundadores, formado pela Universidade Agrícola de Tóquio.
Como é a nossa produção
Para produzir alho negro é preciso dedicar-se a dois fatores: o alho e o forno.
Utilizamos alhos frescos e de qualidade para a produção do alho negro. O alho é colhido no Brasil entre os meses de julho a novembro. Começando a colheita do norte e vai descendo ao sul. Quanto mais velho é o alho in natura, a umidade é menor e o alho negro acaba ficando mais amargo. O melhor alho é o alho logo após a colheitae por isso nós da Alho Negro do Sítio sempre produzimos entre os períodos de agosto a janeiro, não só pela qualidade do alho in natura, mas também pelo preço que pode variar em até 50% entre janeiro a junho. Assim, sempre temos disponível os melhores alhos para irem aos fornos e iniciar a produção do alho negro.
Nossos primeiros anos foram marcados por diversos testes e desafios, desde panelas quebradas até perdas de alho. Ao longo do processo, experimentamos diferentes equipamentos, desde panelas elétricas de arroz até fornos de padaria, até adquirirmos um forno industrial com controle de umidade, um investimento significativo, mas necessário para garantir a qualidade do produto final. Pois quando a produção cresce e é necessário utilizar estufas maiores, se torna mais difícil manter o padrão de umidade e temperatura, resultando em alhos negros de qualidade inferior, com a casca totalmente preta e molhada, amargo, sem a coloração negra, ácido e com cheiro do alho in natura, etc. Toda essa experiência, entre erros e acertos, nos possibilitou como produtores, lapidar a habilidade de criarmos um produto de qualidade superior, equilibrado e único: um alho negro com uma coloração escura característica e um sabor irresistivelmente adocicado, caramelado e trufado.
É importante destacar também que esse é um processo trabalhoso e exigente, demandando dedicação, investimento e tempo. A produção é lenta e de baixo rendimento, sendo necessário cerca de 4kg de alho fresco para produzir apenas 1kg de alho negro descascado.
Mas que o resultado final recompensa cada esforço!
Energia solar
Um marco importantíssimo em nossa jornada sustentável é a implementação da nossa usina fotovoltaica, que entrou em operação no dia 21 de março de 2022. Com isso, nossa produção de alho negro passou a ser realizada com energia solar, algo de que nos orgulhamos muito.
Ao longo deste período, até 25 de julho de 2024, nossa usina gerou impressionantes 189.990 kWh de energia solar. Para colocar isso em perspectiva, essa quantidade de energia é suficiente para abastecer aproximadamente 1.055 residências, considerando que a média de consumo de uma casa é de 180 kWh.
Além de fornecer uma fonte sustentável de eletricidade, nossa usina fotovoltaica também teve um impacto positivo significativo no meio ambiente. Ao gerar essa quantidade de energia renovável, evitamos a emissão de 24 toneladas de CO2, contribuindo para a redução da pegada de carbono e combatendo as mudanças climáticas. Para ter uma ideia, 24 toneladas de CO2 equivalem a:
146 árvores salvas | 3.421,44 km de transporte individual | 712m8 km de transporte público | 8.791,21 km em viagens aéreas
Ecocup: econômico e sustentável
Em 2024 lançamos um projeto muito estudado e desejado por nós, uma linha de produtos com embalagens mais sustentáveis e econômicas que as clássicas de vidro. Essas novas embalagens ECOCUP são feitas com papel biodegradável, uma alternativa responsável que reduz o impacto ambiental e contribui para a economia circular.
Escolhemos cuidadosamente uma parceira de embalagens que possui o Certificado FSC (Forest Stewardship Council), garantindo que o papel utilizado vem de fontes responsáveis e geridas de maneira sustentável. O certificado FSC é um selo internacionalmente reconhecido que assegura que a madeira e os produtos derivados são obtidos de florestas manejadas de forma ambientalmente apropriada, socialmente benéfica e economicamente viável.